segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Momentos na vida onde tive que intervir e argumentar

1-Um dos momentos da minha vida que me lembro onde foi necessário intervir com a minha opinião foi há uns anos atrás, quando não concordei com o despedimento de uma colega minha. O caso foi o seguinte, na altura a minha colega estava com dificuldades financeiras e então foi pelo caminho mais fácil que foi “roubar”, e a “vítima” desse roubo fui eu.

Nesse mesmo dia a encarregada do estabelecimento soube do sucedido e veio ter comigo. Perguntou-me então se não seria melhor despedi-la. Então ai eu intrevi dizendo que todos erramos e todos têm direito a uma segunda oportunidade, disse também que ela já me tinha dado o dinheiro e pedido desculpa, disse-lhe também que pensa-se bem pois se ela ficasse sem emprego seria pior, pois ela tinha feito o que fez por dificuldades financeiras e se ficasse sem trabalho o que iria ser?!...

Com esta argumentação e apresentação do meu ponto de vista a minha colega não foi despedida e a partir desse dia nunca mais “roubou”, pelo menos ali !!! Ficou-me agradecida pelo que fiz por ela e eu de consciência tranquila por ter intervido.

Aqui vou usar argumentos para convencer e usar o meu ponto de vista

2- Eu escolhi o tema da Eutanásia, onde sou a favor, porque uma vida quase vegetativa, inútil, mutilada pelo sofrimento não se enquadra com a dignidade inerente á pessoa humana.

Os indivíduos acreditam que é uma escolha de modo a evitar a dor e o sofrimento de pessoas que se encontram sem qualidade de vida ou em fase terminal. O homem precisa de satisfazer as necessidades mais básicas, contudo, o medo de ficar sozinho, de ser um “estorvo”, a revolta e a vontade de dizer “ não, a vida assim não é digna para mim” leva o indivduo a pedir o direito a melhorar com dignidade e a afirmar “viver é um direito, não uma obrigação”.

Cada pessoa tem autonomia para decidir por si próprio querendo uma morte com dignidade como morrer com conforto físico, emocional, psicológico e espiritual, fornecido por profissionais de saúde competentes em conjunto com familiares e se possível viver os seus últimos dias no conforto do seu lar. Trata-se de uma escolha consciente e informada que reflecte o fim de uma vida em que quem morre não perde o poder de ser digno até ao fim porque uma vida sem dignidade é uma afronta para o homem.

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